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Tartaruga-de-couro (𝘋𝘦𝘳𝘮𝘰𝘤𝘩𝘦𝘭𝘺𝘴 𝘤𝘰𝘳𝘪𝘢𝘤𝘦𝘢)

A tartaruga-de-couro (𝘋𝘦𝘳𝘮𝘰𝘤𝘩𝘦𝘭𝘺𝘴 𝘤𝘰𝘳𝘪𝘢𝘤𝘦𝘢) é a maior de todas a espécies de tartarugas-marinhas

Resultados - 1º semestre 2024

Resultados - 1º semestre de 2024

A recolha e análise sistemática de dados de arrojamentos contribuem para uma melhor compreensão dos

aimm

Visita da AIMM ao laboratório da RAAlg

No âmbito de uma colaboração com a AIMM - Associação para a Investigação do Meio Marinho, os alunos

Outras notícias

10/02/2024

Influência das tempestades nos arrojamentos

Esta última semana tem sido de intenso trabalho de campo para a RAAlg.Desde a passada segunda-feira até ao momento, foram registados 7 arrojamentos de cetáceos e tartarugas-marinhas na costa algarvia.

Apesar de todos os esforços para dar resposta aos mesmos de forma mais célere possível, alguns dos animais não foram detetados aquando da chegada da equipa ao local. Suspeitamos as condições atmosféricas adversas e a forte agitação marítima que se têm feito sentir, podem ter sido responsáveis pela retoma dos mesmos ao mar.

Em altura de tempestade e consequente aumento da afluência de arrojamentos, relembramos a importância dos ALERTAS para a contabilização destes fenómenos e resposta eficiente a todas as ocorrências.

Imagem removida. Para saberes mais acerca das formas de contacto em caso de ENCONTRO COM UM ANIMAL ARROJADO, consulta a página da RAAlg.

Arrojamentos em semana de tempestade
09/02/2024

Golfinho-comum arroja emaranhado em redes de pesca

Na passada semana revelámos a principal causa de morte que afeta os cetáceos resultantes de arrojamentos, na costa algarvia. Alguns dias depois recebemos o alerta para mais um golfinho arrojado, na Praia da Salema, vítima de bycatch. Tratava-se de uma fêmea juvenil de roaz-corvineiro (Tursiops truncatus), com alimentação exclusiva de leite materno e com vários indícios condizentes com uma captura acidental. Para além da presença de fragmentos rede emaranhados à parte posterior do corpo, o animal apresentava várias marcas de rede no pedúnculo caudal barbatanas caudal e dorsal, assim como sinais de uma morte traumática (espuma abundante na traqueia e conteúdo estomacal abundante).

Agradecemos ao Piquete da Polícia Marítima de Lagos pelo alerta e ao Município de Vila do Bispo pelo apoio na remoção e encaminhamento do animal para o aterro sanitário, o que tornou possível a sua análise e amostragem pormenorizadas.

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Golfinho-comum emaranhado em redes
28/01/2024

Principais causas de morte dos cetáceos analisados pela RAAlg

As causas de morte dos animais resultantes de arrojamentos podem ser diversas e influenciadas por vários fatores. A compreensão e monitorização contínua desses fatores são essenciais para um trabalho de mitigação eficaz que contribua para a conservação de algumas espécies, algumas delas criticamente ameaçadas ou em extinção

No período compreendido entre a reativação da Rede de Arrojamentos do Algarve (RAAlg), em outubro de 2020, e o fim do ano transato, foram dadas respostas a 222 arrojamentos de cetáceos, distribuídos por toda a costa algarvia. Devido ao estado de decomposição dos animais em alguns casos ser bastante avançado (Foto 1), grande parte dos mesmos (~41%) não foi elegível para a análise das causas de morte, por forma à não obtenção de resultados deturpados. Entre os restantes 59%, cujos estados de decomposição permitiram uma análise coerente, a principal causa de morte registada está associada à captura acidental em artes de pesca, também conhecida como bycatch. (Foto 2). Em 29% dos casos, foram encontradas evidências óbvias que apontavam para este resultado, já em 15% dos casos, apesar destas evidências não serem tão claras, a necrópsia revelou sinais que nos remeteram para um provável bycatch. Entre as outras causas de morte detetadas para os cetáceos, podemos salientar a morte por trauma sem causa determinada, as interações interespecíficas, a colisão com embarcações e a doença. Podemos assim afirmar que as mortes causadas por razões de foro antropogénico comprovadas, resultam em 38% dos casos analisados, destacando-se assim a interação humana como o maior problema.

De salientar ainda que 64% dos indivíduos afetados pelo bycath, corresponde à espécie Delphinus delphis, o golfinho-comum, o que pode estar associado à frequência das interações da mesma com as embarcações de pesca mais costeiras.

Estados de decomposição

causas de morte dos cetáceos

Causas de morte dos cetáceos