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Arrojamento de baleia-anã na Praia da Mareta

Arrojamento de baleia-anã na Praia da Mareta (Sagres)

No passado dia 4/04, foi registado o arrojamento de uma baleia-de-barbas da espécie Balaenoptera

Resultados RAAlg 1º trimestre de 2025

Resultados dos arrojamentos na costa algarvia - 1º trimestre de 2025

Estes foram os resultados dos arrojamentos mortos, correspondentes ao 1° trimestre do ano 2025

Roaz - Monte Gordo

Arrojamento de roaz juvenil na Praia de Monte Gordo

No dia 11/03/2025, arrojou na Praia de Monte Gordo, um golfinho-roaz (𝘛𝘶𝘳𝘴𝘪𝘰𝘱𝘴 𝘵𝘳𝘶𝘯𝘤𝘢𝘵𝘶𝘴), também

Outras notícias

21/11/2024

Resultados - 1º semestre de 2024

A recolha e análise sistemática de dados de arrojamentos contribuem para uma melhor compreensão dos desafios enfrentados pelas diferentes espécies e para a implementação de medidas de conservação.

A distribuição geográfica dos arrojamentos de cetáceos e tartarugas-marinhas pode fornecer informações valiosas sobre as populações dessas espécies, as suas migrações e os impactos ambientais e humanos que as mesmas enfrentam.

Para o período correspondente ao 1° semestre de 2024 (01/01 a 30/06), foram registados trinta e três arrojamentos de cetáceos e vinte de tartarugas-marinhas.

Relativamente aos 𝗰𝗲𝘁á𝗰𝗲𝗼𝘀 foram identificadas cinco diferentes espécies, quatro de golfinhos de uma de boto. Para as baleias, foi registado apenas um arrojamento, contudo o seu avançado estado de decomposição não permitiu identificar a espécie.

No que se refere às 𝘁𝗮𝗿𝘁𝗮𝗿𝘂𝗴𝗮𝘀-𝗺𝗮𝗿𝗶𝗻𝗵𝗮𝘀, foram registados 20 arrojamentos, sendo identificadas duas espécies diferentes.

Ao analisar os resultados das necrópsias efetuadas, razões de foro antropogénico estão na base das CAUSAS DE MORTE para ambos os grupos de animais marinhos, cetáceos e tartarugas-marinhas.

 A 𝗰𝗮𝗽𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗮𝗰𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗮𝗹 em artes de pesca continua a apresentar-se como a principal causa de morte detetada para os cetáceos resultantes de arrojamentos.

Para as 𝘁𝗮𝗿𝘁𝗮𝗿𝘂𝗴𝗮𝘀-𝗺𝗮𝗿𝗶𝗻𝗵𝗮𝘀, indícios de 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗲 𝘁𝗿𝗮𝘂𝗺á𝘁𝗶𝗰𝗮 são encontrados em grande parte dos animais analisados. Embora as causas que as levam aos traumas sejam difíceis de determinar, suspeita-se que uma percentagem considerável destas seja também vítima de interação com pescas.

Gostaríamos de agradecer a todas as entidades que colaboram connosco, principalmente às que nos ajudam no terreno e nos permitem ter acesso aos animais arrojados. Um agradecimento especial ao ICNF e todos os seus Vigilantes da Natureza e também aos piquetes da Polícia Marítima locais, na região do Algarve.

Resultados 1º semestre - tartarugas

Resultados - 1º semestre 2024
21/11/2024

Visita da AIMM ao laboratório da RAAlg

No âmbito de uma colaboração com a AIMM - Associação para a Investigação do Meio Marinho, os alunos do Curso Intensivo de Investigação de Golfinhos (𝘋𝘰𝘭𝘱𝘩𝘪𝘯 𝘙𝘦𝘴𝘦𝘢𝘳𝘤𝘩 𝘐𝘯𝘵𝘦𝘳𝘯𝘴𝘩𝘪𝘱 𝘪𝘯 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘶𝘨𝘢𝘭) visitaram ontem, o laboratório da RAAlg.

Esta visita teve como objetivo apresentar o projeto, dando a conhecer o espaço onde a maioria dos trabalhos decorre.

Os alunos, de várias nacionalidade, ficaram a conhecer os procedimentos postos em prática na resposta a arrojamentos mortos de cetáceos e tartarugas-marinhas e tiveram ainda a oportunidade de contactar com algumas amostras recolhidas, as quais integram o Banco Nacional de Tecidos de Animais Marinhos.

Gostaríamos de agradecer à AIMM o interesse na divulgação do nosso trabalho e na parceria com a nossa equipa.

 

aimm
21/11/2024

Sarah Crawford - International Master of Science in Marine Biological Resources

Entre dezembro de 2023 e o passado mês de junho, juntou-se à nossa equipa a Sarah Crawford.

Ao abrigo do programa IMBRsea, International Master of Science in Marine Biological Resources, a Sarah realizou a sua tese de mestrado intitulada “Temporal and Spatial Trends in Stranding Records of Cetaceans and Sea Turtles along the Southern Portuguese mainland coast”, tendo como promotor o Professor e Investigador Karim Erzini, da Universidade do Algarve (CCMAR).

Este trabalho utilizou as bases de dados de arrojamentos de cetáceos e tartarugas-marinhas ao longo da costa algarvia, dados cedidos pelo ICNF em fase anterior à existência da rede regional (de 1978 até 2010) e informação desde 2010 até aos dias de hoje quando a recolha foi feita de forma mais sistematizada. Para tal, teve a orientação e supervisão de duas das principais responsáveis pela existência da Rede de Arrojamentos do Algarve. 

A Doutora Ana Marçalo, fundadora da Rede de Arrojamentos do Algarve e atual Coordenadora Institucional na RAAlg e a Doutora Lídia Nicolau, especialista em arrojamentos de tartarugas-marinhas, ao serviço da Rede de Arrojamentos do Algarve entre 2010 e 2017, período no qual desenvolveu a sua tese de doutoramento.

Adicionalmente, a Sarah esteve também envolvida na resposta a arrojamentos, em campo e laboratório, tarefas nas quais colaborou com bastante interesse e entusiasmo.

Esperamos ter-lhe proporcionado uma experiência positiva e marcante nesta sua passagem pela RAAlg e desejamos-lhe muito sucesso na sua carreira profissional. 

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Sarah Crawford