Os trabalhos de histologia continuam e os resultados vão surgindo!

As imagens seguintes resultam da preparação histológica de amostras de ovários de fêmeas de golfinho-comum (𝘋𝘦𝘭𝘱𝘩𝘪𝘯𝘶𝘴 𝘥𝘦𝘭𝘱𝘩𝘪𝘴).

A primeira imagem corresponde ao ovário de uma fêmea sexualmente imatura enquanto as seguintes representam o ovário de uma fêmea em idade reprodutiva.

O ovário de uma fêmea matura apresenta várias estruturas características que refletem seu estado reprodutivo ativo. A organização morfológica e histológica deste órgão reflete os ciclos hormonais e reprodutivos da fêmea e algumas das suas estruturas, como folículos e corpos lúteos, são mais evidentes em ovários maduros, devido ao seu estado de desenvolvimento mais avançado.

Essas características são fundamentais para a análise histológica, permitindo estudar a fisiologia reprodutiva, bem como diagnosticar possíveis alterações patológicas no ovário de fêmeas adultas. 

Decorreu na passada terça-feira, dia 8/10, o encontro da Rede Nacional de Arrojamentos 2024.

Este encontro teve lugar no Centro Nacional de Educação Ambiental e Conservação da Natureza, Monte do Paio, em Santo André, e contou com a presença de todas as Redes Regionais de Arrojamentos, as quais cobrem a costa portuguesa no que corresponde ao levantamento de informação sobre animais marinhos resultantes de arrojamentos.

O evento foi ainda marcado por uma sessão de trabalho envolvendo todas as redes regionais e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., o qual coordena o funcionamento das mesmas. Nesta sessão foram debatidos vários temas pertinentes relativamente à recolha, processamento, armazenamento de amostras e processamento de dados, tendo em vista a uniformização de protocolos entre equipas.

Gostaríamos de agradecer à equipa da Arrojal pela cedência das suas instalações para a realização deste evento e principalmente pela forma como sempre nos recebem! 

Na passada segunda-feira, dia 23/09 recebemos a notícia de que a foca-cinzenta (𝘏𝘢𝘭𝘪𝘤𝘩𝘰𝘦𝘳𝘶𝘴 𝘨𝘳𝘺𝘱𝘶s), que tem sido avistada, nos últimos tempos, em vários pontos da costa portuguesa, teria chegado ao Algarve.

Contudo, após ter sido avistada a alimentar-se e a descansar durante algumas horas no Porto de Baleeira, em Sagres, parece que a Oza decidiu retomar a sua viagem.

Apesar de ser uma espécie característica das águas mais frias, do Atlântico Norte, alguns espécimes têm sido esporadicamente avistados em vários pontos da costa portuguesa e espanhola.

Ao longo da sua rota, a Oza tem sido observada e monitorizada, não havendo indícios de que o animal se encontre ferido e/ou debilitado.

A presença de uma grande quantidade de algas no dorso pode ser um indicador de que o animal passa pouco tempo fora de água.

ATENÇÃO!!!

 - Trata-se de um animal selvagem e de comportamento imprevisível, pelo que deve ser mantida a distância de segurança!

 - É de extrema importância respeitar os seus momentos de descanso e não a perturbar!

Agradecemos à Sara Magalhães e à Mar Ilimitado a cedência de fotos e informação.

Aguadamos por novos avistamentos da Oza, esperando que se mantenha saudável e em segurança.

Registo fotográfico: Sara Magalhães - Mar Ilimitado