A contaminação dos oceanos por resíduos de plástico, é uma das principais ameaças para a vida
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Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

Visita de grupo de investigação chinês às instalações da RAAlg
No final de abril, a Associação para a Conservação da Vida Aquática do Boto do Yangtzé de Nanjing

Participação na 36ª Conferência da European Cetacean Society
Na passada semana, o nosso coordenador de terreno e aluno de doutoramento, Jan Hofman, marcou
Outras notícias
Arrojamentos incomuns de botos
Entre os dias 15 e 16 de novembro, arrojaram na costa algarvia três botos (𝘗𝘩𝘰𝘤𝘰𝘦𝘯𝘢 𝘱𝘩𝘰𝘤𝘰𝘦𝘯𝘢), acontecimento este muito invulgar no Algarve.
O boto, também conhecido como toninha-comum é o menor cetáceo da nossa costa, apresentando um corpo robusto, sem bico pronunciado e raramente passando os 2 metros de comprimento.
Esta espécie distribui‐se em Portugal ao longo de toda a orla costeira embora seja mais frequente na zona Norte/Centro. Apesar de ser avistado por toda a costa algarvia, com maior ocorrência entre Albufeira e Sagres, os registos de arrojamentos nos últimos anos, nesta região, têm sido muito escassos.
Ao longo do ano corrente foram já registados seis arrojamentos de botos, dois deles no concelho de Lagos, um em Portimão, um em Tavira e o outro em Olhão. A análise das causas de morte permitiu apenas tirar conclusões acerca de dois deles, dada a avançada decomposição da maioria dos cadáveres.
A captura acidental foi comprovada em dois dos seis animais, os quais apresentavam marcas externas bastante evidentes. As lacerações nas barbatanas causadas por redes e os estilhaços de redes e cabos de pesca envoltos no pedúnculo caudal são indícios externos de interação óbvia com artes de pesca.

Notícias da OZA
Notícias da Oza, a foca-cinzenta (𝘏𝘢𝘭𝘪𝘤𝘩𝘰𝘦𝘳𝘶𝘴 𝘨𝘳𝘺𝘱𝘶𝘴), que tem sido avistada, já há vários dias, pelo Algarve:
- O animal tem sido visto em diferentes localizações, junto à ria e à costa e têm sido vários os alertas que nos chegam.
- O estado de saúde da Oza tem sido tema de debate entre as equipas que a têm vindo a monitorizar (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas e Zoomarine).
- De acordo com os comportamentos observados parece estar a alimentar-se e a descansar, aparentando estar saudável. A posição "de banana", a cabeça erguida e a condição corporal são também indicadores do seu bem-estar.
- A acumulação anormal de algas no dorso pode dever-se ao facto de permanecer mais tempo na água do que o suposto.
Visto tratar-se de um animal selvagem e com comportamento imprevisível, relembramos a importância de MANTER A DISTÂNCIA DE SEGURANÇA!
- Os vídeos e fotos que recebemos demonstram uma proximidade demasiado elevada do animal, o qual pode reagir agressivamente de forma inesperada.
- Ao manter a distância, estamos a proteger-nos a nós, evitando simultaneamente afugentar o animal, respeitando os seus momentos de descanso.
Apelamos que todos os avistamentos sejam notificados às entidades competentes, para que a monitorização da Oza possa continuar a ser feita, assegurando o seu bem-estar!
Nota: Para aceder às imagens de vídeo, visita as páginas de Facebook e Instagram da RAAlg. Estas imagens foram cedidas pelos Vigilantes da Natureza da DRCNF do Algarve.

Chilreta (𝘚𝘵𝘦𝘳𝘯𝘶𝘭𝘢 𝘢𝘭𝘣𝘪𝘧𝘳𝘰𝘯𝘴)
Gostaríamos de vos apresentar mais um fascinante vídeo criado no âmbito do projeto LIFE Ilhas Barreira.
Este é um vídeo de animação acerca da Chilreta (𝘚𝘵𝘦𝘳𝘯𝘶𝘭𝘢 𝘢𝘭𝘣𝘪𝘧𝘳𝘰𝘯𝘴), uma das vulneráveis aves marinhas que nidifica na ilhas barreira da Ria Formosa.
COMO PODES PROTEGÊ-LA??
Durante os passeios na ria/praia:
- Mantém a distância
- Tem cuidado para não pisares ovos ou crias
- Mantém o teu cão afastado
- Caminha nos passadiços
- Respeita os avisos.
Todos juntos vamos conseguir proteger a chiltera e evitar a sua extinção!
Nota: Para acederes aos vídeos, visita as redes sociais da RAAlg (Facebook e Instagram)
