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Tartaruga-de-couro (𝘋𝘦𝘳𝘮𝘰𝘤𝘩𝘦𝘭𝘺𝘴 𝘤𝘰𝘳𝘪𝘢𝘤𝘦𝘢)

A tartaruga-de-couro (𝘋𝘦𝘳𝘮𝘰𝘤𝘩𝘦𝘭𝘺𝘴 𝘤𝘰𝘳𝘪𝘢𝘤𝘦𝘢) é a maior de todas a espécies de tartarugas-marinhas

Resultados - 1º semestre 2024

Resultados - 1º semestre de 2024

A recolha e análise sistemática de dados de arrojamentos contribuem para uma melhor compreensão dos

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Visita da AIMM ao laboratório da RAAlg

No âmbito de uma colaboração com a AIMM - Associação para a Investigação do Meio Marinho, os alunos

Outras notícias

27/02/2024

À deriva vs arrojamento

Dependo da localização, distância à costa, condições atmosféricas e estado do mar, entre outros, alguns dos cetáceos e tartarugas-marinhas localizados à deriva, podem acabar por arrojar.

Este foi o caso do golfinho-roaz (𝘛𝘶𝘳𝘴𝘪𝘰𝘱𝘴 𝘵𝘳𝘶𝘯𝘤𝘢𝘵𝘶𝘴), cujo alerta nos chegou na passada quinta-feira, 22/02. O arrojamento do mesmo foi detetado, no dia seguinte, no areal da Praia dos Três Castelos, em Portimão.

As características do cadáver permitiram concluir que se tratava do mesmo animal, uma fêmea adulta com 276 de comprimento total. Além do decepamento da barbatana causal, a necrópsia revelou a existência de várias lesões internas condizentes com uma captura acidental em pescas, o que permitiu confirmar a causa de morte.

Uma vez que acabou por arrojar, o registo deste animal passou assim a fazer parte da base de dados de arrojamentos na costa algarvia.

Agradecemos à Polícia Marítima de Portimão pelo alerta e à EMARP-Portimão pela remoção e encaminhamento do cadáver para a aterro sanitário.

Roaz arrojado (3 castelos)
23/02/2024

Registo de cetáceos e tartarugas-marinhas mortas, à deriva no mar

Na manhã de ontem, 22/02, foi registado um alerta na nossa página, comunicando a existência de um golfinho-roaz (Tursiops truncatus), morto, à deriva, ao largo de Portimão.

Foram tomadas medidas na tentativa de rebocar o animal para terra, pois para além de ser importante proceder à sua análise, o facto de se encontrar à deriva poderia ocasionar constrangimentos à navegação. Contudo, e apesar de todos os esforços, o seu reboque não foi possível de concretizar devido às condições do mar.

O registo dos animais encontrados mortos, à deriva, constitui uma importante fonte de recolha de informação. De acordo com as condições atmosféricas podemos prever a ocorrência do arrojamento e antecipar algumas medidas. No caso da existência de registo fotográfico, em algumas situações, conseguimos ainda identificar a espécie, determinar o sexo e estimar o tamanho do animal, entre outros.

Em casos específicos, tal como o de ontem, conseguimos ainda especular acerca da causa de morte, dadas as características do cadáver. Por apresentar uma evidente amputação da barbatana caudal, suspeita-se que o animal tenha sido vítima de captura acidental durante uma interação com pescas.

Agradecemos ao Sr. Hélio Oliveira, pelo registo do alerta e cedência de toda a informação e também à equipa da empresa “Capitão Nemo Algarve”, pela disponibilidade demonstrada em colaborar no reboque do animal.

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Resgisto de animais à deriva
23/02/2024

Desafios enfrentados pela RAAlg no acesso aos animais arrojados

De forma a aceder aos animais arrojados, a equipa da RAAlg enfrenta por vezes alguns desafios. Um dos principais desafios refere-se à geomorfologia da costa algarvia, que pode ser bastante complexa. A zona ocidental do Algarve, mais conhecida por barlavento algarvio e a qual inclui parte da Costa Vicentina (entre Odeceixe e Sagres) é maioritariamente composta por escarpas imponentes que cobrem praias de difícil acesso ou até mesmo inacessíveis. Nestas, a remoção dos animais arrojados torna-se, por vezes, impossível de realizar. Já no sotavento algarvio, zona mais oriental do Algarve, os desafios prendem-se com a existência das Ilhas Barreira da Ria Formosa. O acesso aos animais arrojados nestes locais pode tornar-se dificultado, uma vez que a deslocação às mesmas carece da disponibilidade de embarcações. Em algumas situações, nomeadamente em arrojamentos de animais de grande porte, a remoção torna-se impossível de concretizar, dada a inexistência de meios de transporte adequados. Outro dos desafios enfrentados refere-se à grande afluência de pessoas em algumas praias do Algarve, principalmente nos meses de verão. Os cetáceos e as tartarugas-marinhas despertam grande curiosidade nos turistas, que tendem a formar grandes aglomerados junto dos mesmos, na tentativa de registar o momento. Esta concentração de pessoas junto à costa, retarda muitas vezes o processo de remoção uma vez que impossibilita a passagem dos meios necessários e/ou dificulta a realização das manobras no terreno. Contudo, é nestas alturas que a necessidade de remoção célere se torna crucial, de forma a evitar prejuízos para a saúde pública.

Gostaríamos de fazer um agradecimento a todas as entidades públicas e privadas que nos auxiliam no terreno, permitindo que consigamos ultrapassar todos estes desafios, nomeadamente ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e aos piquetes da Polícia Marítima dos Comandos do Sul.

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Desafios RAAlg