A contaminação dos oceanos por resíduos de plástico, é uma das principais ameaças para a vida
Notícias

Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

Visita de grupo de investigação chinês às instalações da RAAlg
No final de abril, a Associação para a Conservação da Vida Aquática do Boto do Yangtzé de Nanjing

Participação na 36ª Conferência da European Cetacean Society
Na passada semana, o nosso coordenador de terreno e aluno de doutoramento, Jan Hofman, marcou
Outras notícias
Visita da AIMM ao laboratório da RAAlg
No âmbito de uma colaboração com a AIMM - Associação para a Investigação do Meio Marinho, os alunos do Curso Intensivo de Investigação de Golfinhos (𝘋𝘰𝘭𝘱𝘩𝘪𝘯 𝘙𝘦𝘴𝘦𝘢𝘳𝘤𝘩 𝘐𝘯𝘵𝘦𝘳𝘯𝘴𝘩𝘪𝘱 𝘪𝘯 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘶𝘨𝘢𝘭) visitaram ontem, o laboratório da RAAlg.
Esta visita teve como objetivo apresentar o projeto, dando a conhecer o espaço onde a maioria dos trabalhos decorre.
Os alunos, de várias nacionalidade, ficaram a conhecer os procedimentos postos em prática na resposta a arrojamentos mortos de cetáceos e tartarugas-marinhas e tiveram ainda a oportunidade de contactar com algumas amostras recolhidas, as quais integram o Banco Nacional de Tecidos de Animais Marinhos.
Gostaríamos de agradecer à AIMM o interesse na divulgação do nosso trabalho e na parceria com a nossa equipa.

Sarah Crawford - International Master of Science in Marine Biological Resources
Entre dezembro de 2023 e o passado mês de junho, juntou-se à nossa equipa a Sarah Crawford.
Ao abrigo do programa IMBRsea, International Master of Science in Marine Biological Resources, a Sarah realizou a sua tese de mestrado intitulada “Temporal and Spatial Trends in Stranding Records of Cetaceans and Sea Turtles along the Southern Portuguese mainland coast”, tendo como promotor o Professor e Investigador Karim Erzini, da Universidade do Algarve (CCMAR).
Este trabalho utilizou as bases de dados de arrojamentos de cetáceos e tartarugas-marinhas ao longo da costa algarvia, dados cedidos pelo ICNF em fase anterior à existência da rede regional (de 1978 até 2010) e informação desde 2010 até aos dias de hoje quando a recolha foi feita de forma mais sistematizada. Para tal, teve a orientação e supervisão de duas das principais responsáveis pela existência da Rede de Arrojamentos do Algarve.
A Doutora Ana Marçalo, fundadora da Rede de Arrojamentos do Algarve e atual Coordenadora Institucional na RAAlg e a Doutora Lídia Nicolau, especialista em arrojamentos de tartarugas-marinhas, ao serviço da Rede de Arrojamentos do Algarve entre 2010 e 2017, período no qual desenvolveu a sua tese de doutoramento.
Adicionalmente, a Sarah esteve também envolvida na resposta a arrojamentos, em campo e laboratório, tarefas nas quais colaborou com bastante interesse e entusiasmo.
Esperamos ter-lhe proporcionado uma experiência positiva e marcante nesta sua passagem pela RAAlg e desejamos-lhe muito sucesso na sua carreira profissional.

Campanhas de sensibilização para a presença de golfinhos na Ria Formosa
De forma a travar a violação das normas de conduta, aquando do avistamento golfinhos na Ria Formosa, foi criado um grupo de trabalho envolvendo várias entidades. Com a coordenação do ICNF, além da equipa da RAAlg, este grupo conta também com a participação da Autoridade Marítima Nacional e da Unidade de Controlo Costeiro da GNR.
No passado fim de semana foram desenvolvidas algumas campanhas de sensibilização ao longo da ria, por terra e mar, com o intuito de alertar os utilizadores da mesma, acerca dos perigos da interação invasiva com estes grupos de animais e da importância da denúncia de comportamentos que possam comprometer o seu bem-estar.
Durante estas campanhas têm sido abordados os detentores de vários tipos de embarcações recreativas, pescadores e marítimo-turísticas, de passagem ou em permanência na ria, todos eles muito recetivos e despertos para o problema.
Uma vez que as “visitas” de golfinhos, principalmente os roazes (𝘛𝘶𝘳𝘴𝘪𝘰𝘱𝘴 𝘵𝘳𝘶𝘯𝘤𝘢𝘵𝘶𝘴) à Ria Formosa têm sido muito frequentes e que o tráfego marítimo nesta altura do ano tende a intensificar-se, está prevista a continuidade das campanhas e a distribuição de folhetos informativos acerca do tema.
A juntar ao facto de não estarem no seu habitat natural, o que pode tornar-se um FATOR DE STRESS,a ria apresenta canais labirínticos, pelo que a perseguição destes animais pode levar à sua desorientação, separação do grupo e até ao encalhe em zonas de baixios.
IMPORTANTE RELEMBRAR:
- A RIA FORMOSA NÃO TEM CONDIÇÕES PARA A OBSERVAÇÃO DE GOLFINHOS!
- A PROTEÇÃO DESTES ANIMAIS DEPENDE DO NOSSO COMPORTAMENTO!É dever de todos comunicar comportamentos abusivos observados, às entidades competentes acima referidas, para que possam ser tomadas as medidas necessárias e notificados os infratores.
- APELAMOS AO BOM-SENSO de todos os que nesta altura do ano visitam o Algarve e também aos que aqui vivem para que caso avistem golfinhos dentro da ria ou em zonas costeiras, não os persigam!
