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Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

A contaminação dos oceanos por resíduos de plástico, é uma das principais ameaças para a vida

Visita de equipa de investigação chinês à RAAlg

Visita de grupo de investigação chinês às instalações da RAAlg

No final de abril, a Associação para a Conservação da Vida Aquática do Boto do Yangtzé de Nanjing

ECS 2025

Participação na 36ª Conferência da European Cetacean Society

Na passada semana, o nosso coordenador de terreno e aluno de doutoramento, Jan Hofman, marcou

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07/12/2023

Workshop "Cetáceos e tartarugas-marinhas do Algarve" - 22º Encontro Nacional de Ecologia

No passado sábado, dia 25/11, abrimos as portas do laboratório da RAAlg para um workshop inédito e marcante para os 10 participantes que estiveram presentes. O evento decorreu no âmbito do 22º Encontro Nacional de Ecologia, organizado pela SPECO – Sociedade Portuguesa de Ecologia. De forma a contextualizar o trabalho desenvolvido pela equipa foi feita uma breve apresentação teórica, seguida de uma visita guiada às instalações da RAAlg. Os participantes tiveram ainda a oportunidade de assistir e colaborar na necrópsia de uma tartaruga-verde (Chelonya mydas), arrojada na costa algarvia e reservada para o evento.

Gostaríamos e agradecer à SPECO pelo convite e interesse na divulgação do nosso trabalho.

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Wokshop Speco
23/11/2023

Estados de decomposição dos animais arrojados

    Os animais arrojados, podem encontrar-se vivos ou mortos. No caso dos mortos, tanto cetáceos como tartarugas-marinhas, estes podem apresentar diferentes estados de decomposição, o que pode condicionar a sua análise e amostragem, assim como impossibilitar a determinação da causa de morte. O nível de decomposição pode ser classificado em 5 estados diferentes de decomposição gradual:

Estado 1 - Muito fresco: Pouco tempo após a morte, o corpo do animal está relativamente intacto.

Estado 2 - Fresco: Apesar das evidências de uma morte recente podem já ser visíveis algumas alterações como algum inchaço do cadáver (resultante dos gases de decomposição) e ainda algumas marcas de predação distintas e facilmente identificáveis (ex: tubarões e aves marinhas, entre outros).

Estado 3 - Decomposição moderada: Fase marcada pelo início da decomposição dos tecidos. As bactérias e outros microrganismos começam a romper os tecidos do corpo, resultando um cheiro forte e característico. Partes do corpo, tal como a epiderme, barbatanas e cavidade oral podem começar a desintegrar-se.

Estado 4 - Decomposição avançada: Nesta fase, grande parte dos tecidos moles já foi decomposta e o esqueleto está mais exposto.

Estado 5 - Restos ósseos/ Esqueleto mumificado: Fase final do processo de decomposição do qual restam principalmente os ossos. Partes do esqueleto podem dispersar, podendo o mesmo estar incompleto.

    A taxa de decomposição e a duração de cada um dos estados podem variar dependendo de fatores ambientais ao longo do seu percurso na água, bem como do tempo de permanência em terra, até a sua deteção. Entre estas variáveis podemos destacar a temperatura da água e do ar, a humidade, e a presença ou não de predadores (na água e em terra) de acordo com a localização do cadáver. Como tal, o tempo decorrido entre a morte do animal e arrojamento do corpo não pode, na maioria das vezes, ser determinado com precisão.

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Estados de decomposição dos animais arrojados
13/11/2023

Workshop RAAlg - ARROJAL /Análise de Conteúdos Estomacais de Cetáceos

A cooperação e partilha de conhecimentos entre redes regionais tem-se revelado uma mais-valia no desenvolvimento dos trabalhos afetos. As parcerias criadas visam juntar esforços e recursos para atingir um objetivo comum de forma mais dinâmica e interativa.

Ontem, dia 9 de novembro, recebemos nas instalações da RAAlg, parte da equipa da ARROJAL (Rede de Arrojamentos do Alentejo) para um workshop de Análise de Conteúdos Estomacais de Cetáceos.

Ao longo do dia tivemos a oportunidade de realizar, em conjunto, todo a protocolo de lavagem de um estômago de golfinho e triagem dos seus conteúdos para posterior identificação e quantificação das presas nele presentes. Por fim, abordámos a medição de ótolitos de peixe e bicos de cefalópodes, recorrendo à lupa binocular, e ainda, a forma como toda esta informação deve ser organizada para uma correta análise de resultados.

Gostaríamos de agradecer à Arrojal pela confiança e disponibilidade em colaborar connosco.

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