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Arrojamento de baleia-anã na Praia da Mareta

Arrojamento de baleia-anã na Praia da Mareta (Sagres)

No passado dia 4/04, foi registado o arrojamento de uma baleia-de-barbas da espécie Balaenoptera

Resultados RAAlg 1º trimestre de 2025

Resultados dos arrojamentos na costa algarvia - 1º trimestre de 2025

Estes foram os resultados dos arrojamentos mortos, correspondentes ao 1° trimestre do ano 2025

Roaz - Monte Gordo

Arrojamento de roaz juvenil na Praia de Monte Gordo

No dia 11/03/2025, arrojou na Praia de Monte Gordo, um golfinho-roaz (𝘛𝘶𝘳𝘴𝘪𝘰𝘱𝘴 𝘵𝘳𝘶𝘯𝘤𝘢𝘵𝘶𝘴), também

Outras notícias

30/05/2023

Baleia-anã capturada acidentalmente em arte de pesca

Na passada quarta-feira, dia 24/05/2023, a equipa da RAAlg deu resposta a mais um arrojamento de um indivíduo da espécie Balaenoptera acutorostrata (baleia-anã), ocorrido na Praia do Barril, concelho de Tavira.

Tratava-se de uma fêmea juvenil, com cerca de 4 metros de comprimento e apresentava um cabo preso na maxila inferior evidenciando uma interação recente com uma arte de pesca. Foram também encontradas algumas marcas vincadas de cabos de pesca ao longo do corpo, as quais sugerem que o animal possa ter ficado preso na arte de pesca, o que terá levado à sua morte.

Este caso remeteu-nos para março de 2022, quando fomos alertados para o arrojamento de um animal da mesma espécie exatamente na mesma condição.

De salientar que a captura acidental tem vindo a ser identificada como uma das principais causas de morte para os cetáceos arrojados na costa algarvia, incluindo os rorquais, principalmente juvenis desta espécie.

A baleia-anã é a espécie de baleia de barbas mais abundante na nossa costa sendo avistada com bastante frequência e durante todo o ano, o que sugere que poderão já existir aqui núcleos residentes. O registo de arrojamentos mortos desta espécie é também dos mais frequentes entre as baleias de barbas, sendo estes maioritariamente detetados na primavera.

Baleia anã Baleia anã

Baleia anã Baleia-anã (Padrão de arrojamentos)

Baleia-anã
29/05/2023

Cachalote-pigmeu (Kogia breviceps)

Na passada sexta-feira, dia 05/05/2023, a RAAlg foi informada da presença de um animal arrojado na Praia de Monte Clérigo, concelho de Aljezur.

Tratava-se de um cachalote-pigmeu (Kogia breviceps) macho, adulto, com pouco mais de 3 metros de comprimento total. Esta espécie é rara na nossa costa, sendo este o quarto indivíduo detetado desde que há registos de arrojamentos na costa algarvia. O animal foi examinado e submetido a necrópsia, contudo a causa de morte não foi apurada por falta de evidências que nos permitissem tirar conclusões.

Esta espécie pertence à família Kogiidae, da qual faz parte também o cachalote-anão (Kogia sima). De entre as semelhantes com o cachalote (Physeter macrocephalus) e embora pertençam a famílias distintas, podem destacar-se a cabeça de formato quadrangular na qual está contido o órgão do espermacete, além de uma barbatana dorsal pequena proporcionalmente à dimensão ao corpo. Relativamente a características específicas, apresenta uma boca bastante peculiar semelhante à de um tubarão, exibindo dentes aguçados distribuídos apenas pela maxila inferior. Uma outra particularidade prende-se com o facto de possuir um saco nos intestinos o qual contém um fluido vermelho-escuro que é expelido quando o animal se sente ameaçado, atuando como mecanismo de defesa. Distribuem-se por todos os mares temperados, tropicais e subtropicais, contudo devido aos seus hábitos e adaptações a zonas mais profundas da coluna de água, sendo conhecidos como grandes mergulhadores, o pouco que se conhece acerca desta espécie resulta da análise de animais arrojados. Alimentam-se sobretudo de cefalópodes, crustáceos e alguns peixes de profundidade.

Kogia 2

Kogia 3

Kogia 4

Kogia
28/04/2023

Alerta de captura acidental por pescador

Na manhã da passada sexta-feira, dia 21/04/2023, a RAAlg foi informada da presença de uma tartaruga-comum (Caretta caretta) já morta, capturada de forma acidental, a bordo de uma embarcação de pesca, ao largo de Monte Gordo.

O alerta foi-nos dado pelo próprio pescador da embarcação, Sr. Adriano Rosa, que, consciente da importância da colaboração entre cientistas e setor pesqueiro na conservação das espécies e na preservação dos seus habitats, se disponibilizou para fazer o transporte para terra e a entrega do animal à nossa equipa.

É de salientar que, em situações desta natureza, apesar da causa de morte ser conhecida, a análise minuciosa ao animal e a realização da respetiva necrópsia permitem aprofundar o conhecimento sobre a espécie.

Deixamos o nosso agradecimento público ao Sr. Adriano Rosa, pela sua atitude de preocupação e empenho na resolução dos problemas associados à pesca, e também o nosso reconhecimento à equipa de Vigilantes da Natureza, do Instituto de Conservação da Natureza do Parque Natural da Ria Formosa, pelo apoio que nos tem prestado ao nível de transporte e de acesso aos animais arrojados ao longo dos últimos meses. Este apoio tem sido, sem dúvida, um facilitador do nosso trabalho.

Alerta de captura acidental por pescador

Tartaruga capturada acidentalmente