No passado dia 4/04, foi registado o arrojamento de uma baleia-de-barbas da espécie Balaenoptera
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Arrojamento de baleia-anã na Praia da Mareta (Sagres)

Resultados dos arrojamentos na costa algarvia - 1º trimestre de 2025
Estes foram os resultados dos arrojamentos mortos, correspondentes ao 1° trimestre do ano 2025

Arrojamento de roaz juvenil na Praia de Monte Gordo
No dia 11/03/2025, arrojou na Praia de Monte Gordo, um golfinho-roaz (𝘛𝘶𝘳𝘴𝘪𝘰𝘱𝘴 𝘵𝘳𝘶𝘯𝘤𝘢𝘵𝘶𝘴), também
Outras notícias
Semana de patrulhamento nas ilhas-barreira
No decorrer da semana passada, organizámos três campanhas de patrulhamento para dar resposta a alertas de arrojamentos feitos directamente à RAAlg. As ditas campanhas abrangeram as frentes de mar das Ilhas da Armona e de Tavira assim como a península de Ancão, numa extensão de aproximadamente 21 Km de areal.
Desta iniciativa resultou o registo de 3 arrojamentos de cetáceos mortos, nomeadamente um Golfinho-comum, um Bôto e um delfinídeo cujo estado de decomposição não nos permitiu uma identificação de espécie conclusiva. Estes cetáceos, pelo estado geral das carcaças, correspondem a ocorrências de 2020, não obstante terem sido detectados este ano.
Destacamos ainda o resgate de 4 gaivotas-de-patas-amarelas, prontamente levadas para tratamento e recuperação.
O sucesso destas campanhas assentou grandemente na colaboração com o RIAS (Centro de Recuperação e Investigação de Animais Aelvagens) assim como com a Polícia Marítima de Olhão.

Cooperação de entidades na causa dos arrojamentos
A 29 de Janeiro, a RAAlg deu resposta a dois alertas da véspera, ambos de Golfinhos-comum, arrojados mortos nas ilhas barreira da Culatra e da Armona.
As operações de alerta, remoção e transporte das carcaças para sala de necrópsia envolveram o trabalho combinado da Polícia Marítima de Olhão, Unidade de Controlo Costeiro da GNR, ICNF e toda a equipa RAAlg.
As duas necrópsias permitiram a recolha extensiva de tecidos para histologia, toxicologia, e diversos estudos de minúcia para determinação das causas de morte, preliminarmente inconclusivas.

Arrojamentos na Ilha Deserta
A RAAlg organizou um dia de patrulhamento da frente de mar Ilha da Barreta (Ilha Deserta) no passado dia 22 de Janeiro. A iniciativa resultou de um alerta dado por biólogas da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), a realizar trabalho no âmbito do projeto LIFE Ilhas Barreira, que alertaram na véspera para a presença de um cetáceo arrojado morto. Com o auxílio da ANIMARIS (Empresa de animação turística), o transporte da equipa de campo decorreu com respeito a todas as normas de segurança.
Nos 6km de costa patrulhados, entre a Barrinha e a Barra Faro-Olhão, foram registados 3 cetáceos e 3 tartarugas marinhas. Destes 6 arrojamentos, apenas um se constatou ser recente (o animal do qual surgiu o alerta), correspondendo a um juvenil de Roaz-corvineiro com evidências de interação humana para além de indícios de predação post-mortem. A causa de morte mais provável parece ter sido o encontro com artes de pesca.
Sendo uma extensão de costa pouco visitada, os restantes arrojamentos mortos resultam do acumular de ocorrências ao longo de vários meses.
A relação de proximidade que a RAAlg tem com a SPEA assim como com a empresa ANIMARIS tem-nos permitido imprimir uma dinâmica desejável no que respeita a prontidão com que respondemos a alertas nesta ilha barreira e por isso estamos gratos.
