03/12/2024

Histologia de amostras RAAlg

No seguimento dos trabalhos de HISTOLOGIA têm sido utilizados vários tipos de tecidos de órgãos de cetáceos, pertencentes ao Banco de Tecidos da RAAlg. 

A aplicação desta técnica passa por submeter as amostras a vários processos, de forma a possibilitar a análise coerente dos tecidos e poder diagnosticar o seu estado e função.

5 PASSOS PARA A PREPARAÇÃO DE CORTES HISTOLÓGICOS

1-  FIXAÇÃO DOS TECIDOS: Processo químico que previne a autólise e a putrefação dos tecidos biológicos.

2 - COLOCAÇÃO DA AMOSTRA NUMA CASSETE: As amostras são cortadas de forma a se ajustarem a uma cassete de tecido.

3 - PROCESSAMENTO DE TECIDOS (envolve 3 etaspas distintas):

DESIDRATAÇÃO: Elimina a água presente na amostra, utilizando concentrações crescentes de etanol.

CLARIFICAÇÃO: Remove o álcool do interior dos tecidos, utilizando um solvente orgânico como o xileno.

INCORPORAÇÃO: tem como objetivo impregnar o tecido com parafina (cera), o que confere suporte mecânico à amostra, facilitanto o corte.

4 - CORTES HISTOLÓGICOS: A amostra é cortada em secções extremamente finas de tecido, utilizando um micrótomo, as quais serão colocadas numa lâmina.

5 - COLORAÇÃO: Adição de corantes (ex: hematoxilina e eosina) que darão contraste às secções de tecido, facilitando a distinção das suas diferentes estruturas.

Após o processo de coloração, é colocada uma lamela sobre a amostra de tecido na lâmina. Esta ajudará a proteger a amostra para visualização ao microscópico. 

Os tecidos utilizados nas últimas análises histológicas correspondem a uma amostra de pulmão de um golfinho-roaz (𝘛𝘶𝘳𝘴𝘪𝘰𝘱𝘴 𝘵𝘳𝘶𝘯𝘤𝘢𝘵𝘶𝘴) cuja necrópsia permitiu detetar a existência de problemas ao nível do tórax. A análise da mesma permitirá avaliar a presença de possíveis lesões no pulmão e relacionar este facto com a causa de morte determinada, aquando da realização da necrópsia.

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Histologia de amostras RAAlg