A contaminação dos oceanos por resíduos de plástico, é uma das principais ameaças para a vida
News

Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

Visita de grupo de investigação chinês às instalações da RAAlg
No final de abril, a Associação para a Conservação da Vida Aquática do Boto do Yangtzé de Nanjing

Participação na 36ª Conferência da European Cetacean Society
Na passada semana, o nosso coordenador de terreno e aluno de doutoramento, Jan Hofman, marcou
Outras notícias
Cooperação de entidades na causa dos arrojamentos
A 29 de Janeiro, a RAAlg deu resposta a dois alertas da véspera, ambos de Golfinhos-comum, arrojados mortos nas ilhas barreira da Culatra e da Armona.
As operações de alerta, remoção e transporte das carcaças para sala de necrópsia envolveram o trabalho combinado da Polícia Marítima de Olhão, Unidade de Controlo Costeiro da GNR, ICNF e toda a equipa RAAlg.
As duas necrópsias permitiram a recolha extensiva de tecidos para histologia, toxicologia, e diversos estudos de minúcia para determinação das causas de morte, preliminarmente inconclusivas.

Arrojamentos na Ilha Deserta
A RAAlg organizou um dia de patrulhamento da frente de mar Ilha da Barreta (Ilha Deserta) no passado dia 22 de Janeiro. A iniciativa resultou de um alerta dado por biólogas da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), a realizar trabalho no âmbito do projeto LIFE Ilhas Barreira, que alertaram na véspera para a presença de um cetáceo arrojado morto. Com o auxílio da ANIMARIS (Empresa de animação turística), o transporte da equipa de campo decorreu com respeito a todas as normas de segurança.
Nos 6km de costa patrulhados, entre a Barrinha e a Barra Faro-Olhão, foram registados 3 cetáceos e 3 tartarugas marinhas. Destes 6 arrojamentos, apenas um se constatou ser recente (o animal do qual surgiu o alerta), correspondendo a um juvenil de Roaz-corvineiro com evidências de interação humana para além de indícios de predação post-mortem. A causa de morte mais provável parece ter sido o encontro com artes de pesca.
Sendo uma extensão de costa pouco visitada, os restantes arrojamentos mortos resultam do acumular de ocorrências ao longo de vários meses.
A relação de proximidade que a RAAlg tem com a SPEA assim como com a empresa ANIMARIS tem-nos permitido imprimir uma dinâmica desejável no que respeita a prontidão com que respondemos a alertas nesta ilha barreira e por isso estamos gratos.

Patrulhamento na Ilha da Culatra
No passado dia 12 de Janeiro, a RAAlg organizou um dia de patrulhamento da frente de mar da Ilha da Culatra com o auxílio da Polícia Marítima de Olhão.
Nos 4km de costa patrulhados, entre a Culatra e o extremo Este, detetámos e registámos dois cetáceos arrojados, uma tartaruga bôba e 17 aves de 5 espécies distintas. Sendo uma extensão de costa pouco visitada, estes arrojamentos mortos resultam do acumular de ocorrências ao longo de vários meses.
Foi também com grande satisfação que resgatámos uma gaivota-de-patas-amarelas e uma gaivota-d'asa-escura em estado debilitado, as quais foram prontamente entregues ao RIAS - Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens
