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Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

A contaminação dos oceanos por resíduos de plástico, é uma das principais ameaças para a vida

Visita de equipa de investigação chinês à RAAlg

Visita de grupo de investigação chinês às instalações da RAAlg

No final de abril, a Associação para a Conservação da Vida Aquática do Boto do Yangtzé de Nanjing

ECS 2025

Participação na 36ª Conferência da European Cetacean Society

Na passada semana, o nosso coordenador de terreno e aluno de doutoramento, Jan Hofman, marcou

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04/01/2021

Arrojamento em Época festiva

Sem descurar a época natalícia, a equipa RAAlg permanece activa. No passado dia 22 de Dezembro, levamos a cabo a amostragem de um Golfinho-comum arrojado na Praia de Porto de Mós, Lagos. A observação, análise biométrica e recolha de amostras para determinação de Idade, Genética, Toxicologia, Histologia e Dieta, foram executadas em aterro.  A RAAlg aproveitou a oportunidade também  para desenvolver a técnica de registo fotográfico das saídas de campo assim como de conteúdos estomacais.
No que respeita a análise do animal em questão, tratava-se de uma fêmea com cerca de 190 cm de comprimento e sem evidências externas de trauma. Não nos foi possível determinar a causa de morte dado o avançado estado de decomposição em que se encontrava. No entanto fica o registo assim como a recolha de conteúdo estomacal para posterior observação minuciosa.

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26/11/2020

Necrópsia de Roaz-corvineiro

A 20 de Novembro, um cidadão acusou a presença de um cetáceo arrojado morto na Meia Praia, concelho de Lagos. A Polícia Marítima de Lagos tomou nota da ocorrência e após observação e registo fotográfico preliminar, o animal foi transportado para o aterro do barlavento, a pedido da equipa RAAlg, com o auxílio do piquete da autarquia local. A 23 de Novembro, a carcaça do animal foi observada pela equipa RAAlg, em aterro municipal, para recolha de amostras e determinação de causa de morte, se possível. Os 3 elementos da RAAlg constataram tratar-se de um macho da espécie Tursiops truncatus (Roaz-corvineiro) com cerca de 3 metros de comprimento e sem evidências externas de lesões significativas recentes, notando-se contudo a ausência do lobo direito da barbatana caudal. Após 1 hora de observação invasiva, foi detectado um novelo de rede de emalhar com cerca de 3kg no interior do estômago.

Este corpo estranho revelou-se ser composto por fragmentos diversos, de malhagens distintas, sugerindo a ingestão recorrente de rede por parte do animal ao longo do tempo. A obstrução crónica do trato gastrointestinal estará seguramente na origem da morte.

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04/11/2020

Necrópsia de Bôto

A 03 de Novembro, uma cidadã acusou a presença de um cetáceo arrojado morto na Praia de Vale Figueira, concelho de Aljezur.  A Polícia Marítima de Lagos tomou nota da ocorrência e após observação e registo fotográfico preliminar levados a cabo pelos vigilantes da natureza do ICNF, o animal foi transportado para o aterro do barlavento, a pedido da equipa RAAlg, com o auxílio do piquete da autarquia local.  

A pequena carcaça foi levada para a sala de necrópsias da RAAlg no dia subsequente, onde as condições para observação minuciosa foram asseguradas. Os 3 elementos da RAAlg constataram tratar-se de uma jovem fêmea da espécie Phocoena phocoena (Bôto), com 129 cm de comprimento, com evidencias de predação sobretudo na face dorsal. Após 3 horas de observação invasiva, e não aparentando quaisquer sinais patológicos, a causa de morte mais provável parece ter sido interacção com outro mamífero marinho de maior porte.  

Esta espécie, dadas as suas pequenas dimensões, sofre frequentes confrontos com outras espécies de mamíferos marinhos. A ocorrência de bôtos na costa algarvia não é infrequente embora não se encontre entre as espécies mais comuns.

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