A contaminação dos oceanos por resíduos de plástico, é uma das principais ameaças para a vida
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Ingestão de plástico por tartarugas-marinhas

Visita de grupo de investigação chinês às instalações da RAAlg
No final de abril, a Associação para a Conservação da Vida Aquática do Boto do Yangtzé de Nanjing

Participação na 36ª Conferência da European Cetacean Society
Na passada semana, o nosso coordenador de terreno e aluno de doutoramento, Jan Hofman, marcou
Outras notícias
Obrigada Rita!
Mestre em Biologia Marinha, a Rita Catalão integrou a equipa da RAAlg durante os últimos 4 meses, prestando apoio em todas as atividades desenvolvidas em campo e laboratório. Pelo apoio fundamental que nos deu, numa fase de mudança e readaptação e também pelo empenho com que se dedicou à nossa causa, gostaríamos de lhe deixar o nosso agradecimento e desejar muita sorte para os seus projetos futuros.

À deriva vs arrojamento
Dependo da localização, distância à costa, condições atmosféricas e estado do mar, entre outros, alguns dos cetáceos e tartarugas-marinhas localizados à deriva, podem acabar por arrojar.
Este foi o caso do golfinho-roaz (𝘛𝘶𝘳𝘴𝘪𝘰𝘱𝘴 𝘵𝘳𝘶𝘯𝘤𝘢𝘵𝘶𝘴), cujo alerta nos chegou na passada quinta-feira, 22/02. O arrojamento do mesmo foi detetado, no dia seguinte, no areal da Praia dos Três Castelos, em Portimão.
As características do cadáver permitiram concluir que se tratava do mesmo animal, uma fêmea adulta com 276 de comprimento total. Além do decepamento da barbatana causal, a necrópsia revelou a existência de várias lesões internas condizentes com uma captura acidental em pescas, o que permitiu confirmar a causa de morte.
Uma vez que acabou por arrojar, o registo deste animal passou assim a fazer parte da base de dados de arrojamentos na costa algarvia.
Agradecemos à Polícia Marítima de Portimão pelo alerta e à EMARP-Portimão pela remoção e encaminhamento do cadáver para a aterro sanitário.

Registo de cetáceos e tartarugas-marinhas mortas, à deriva no mar
Na manhã de ontem, 22/02, foi registado um alerta na nossa página, comunicando a existência de um golfinho-roaz (Tursiops truncatus), morto, à deriva, ao largo de Portimão.
Foram tomadas medidas na tentativa de rebocar o animal para terra, pois para além de ser importante proceder à sua análise, o facto de se encontrar à deriva poderia ocasionar constrangimentos à navegação. Contudo, e apesar de todos os esforços, o seu reboque não foi possível de concretizar devido às condições do mar.
O registo dos animais encontrados mortos, à deriva, constitui uma importante fonte de recolha de informação. De acordo com as condições atmosféricas podemos prever a ocorrência do arrojamento e antecipar algumas medidas. No caso da existência de registo fotográfico, em algumas situações, conseguimos ainda identificar a espécie, determinar o sexo e estimar o tamanho do animal, entre outros.
Em casos específicos, tal como o de ontem, conseguimos ainda especular acerca da causa de morte, dadas as características do cadáver. Por apresentar uma evidente amputação da barbatana caudal, suspeita-se que o animal tenha sido vítima de captura acidental durante uma interação com pescas.
Agradecemos ao Sr. Hélio Oliveira, pelo registo do alerta e cedência de toda a informação e também à equipa da empresa “Capitão Nemo Algarve”, pela disponibilidade demonstrada em colaborar no reboque do animal.
