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Highlights
Arrojamento de baleia-anã na Praia da Mareta

Arrojamento de baleia-anã na Praia da Mareta (Sagres)

No passado dia 4/04, foi registado o arrojamento de uma baleia-de-barbas da espécie Balaenoptera

Resultados RAAlg 1º trimestre de 2025

Resultados dos arrojamentos na costa algarvia - 1º trimestre de 2025

Estes foram os resultados dos arrojamentos mortos, correspondentes ao 1° trimestre do ano 2025

Roaz - Monte Gordo

Arrojamento de roaz juvenil na Praia de Monte Gordo

No dia 11/03/2025, arrojou na Praia de Monte Gordo, um golfinho-roaz (𝘛𝘶𝘳𝘴𝘪𝘰𝘱𝘴 𝘵𝘳𝘶𝘯𝘤𝘢𝘵𝘶𝘴), também

Outras notícias

08/01/2024

Arrojamentos de cetáceos e tartarugas-marinhas ao longo do ano 2023

Ao longo do ano de 2023 foram registados pela RAAlg, 64 arrojamentos mortos de cetáceos e 20 de tartarugas-marinhas. No que respeita aos cetáceos, foram identificadas 5 diferentes espécies de Odontocetos (cetáceos com dentes) e uma espécie de Misticetos (cetáceos com barbas), a baleia-anã (Balaenoptera acutorostrata). Foram ainda registados 15 arrojamentos de animais da família Delphinidae e 5 da família Balaenopteridae, cujas espécies não foram possíveis de determinar com exatidão (NI). Relativamente às tartarugas-marinhas, o número de arrojamentos mortos detetados foi de 20 indivíduos, sendo identificadas duas espécies de diferentes famílias. O padrão de arrojamentos mantém-se semelhante ao registado nos anos anteriores de operação da RAAlg, tanto em termos de número de arrojamentos como de composição de espécies. O episódio mais marcante para a equipa foi a resposta ao arrojamento de um cachalote-anão (Kogia breviceps), uma espécie raramente registada para a costa algarvia.

A RAAlg agradece a todas as entidades e particulares que nas mais variadas frentes, desde a deteção, comunicação dos alertas e manobras de remoção e transporte destes animais para locais acessíveis à sua análise, possibilitam que o nosso trabalho se realize da melhor forma.

Cetáceos

Tartarugas

Resultados 2023
08/01/2024

Arrojamento duplo de golfinhos-riscados

Na manhã do dia 29/12 fomos alertados para a presença de dois cetáceos arrojados mortos, no areal da Meia Praia, em Lagos.

Tratavam-se de dois golfinhos-riscados (Stenella coeruleoalba), ambos machos juvenis e ao que tudo indica pertencentes ao mesmo grupo. Os animais foram recolhidos pela equipa e transportados para as instalações da RAAlg, onde foram submetidos a uma análise pormenorizada. As causas de morte não foram possíveis de determinar com exatidão apesar de terem sido detetadas algumas marcas na epiderme de um dos indivíduos, as quais nos levaram a suspeitar de uma possível interação com golfinhos-roazes (Tursiops truncatus). A interação entre delfinídeos de diferentes espécies é comum, contudo, dependendo das espécies intervenientes, esta pode ou não ser amigável.

Com mais um ano intenso de trabalho a terminar, gostaríamos de agradecer a todas as entidades que colaboram com a RAAlg e que fazem com que todo o trabalho seja possível de concretizar.

Feliz 2024!

São os votos de toda a equipa da RAAlg.

Riscados 1

Riscados 2

Riscados 3

Arrojamento duplo de golfinhos-riscados
15/12/2023

Causa de morte: Ingestão de plástico

Ainda acerca da tartaruga-verde (Chelonia mydas) cuja necropsia decorreu no âmbito do 22º Encontro Nacional de Ecologia, nas instalações da RAAlg:

Esta espécie está entre as três espécies de tartarugas-marinhas registadas para a costa algarvia, sendo de todas a menos frequente. Este raro arrojamento foi detetado em pleno Parque Natural da Ria Formosa, na Quinta de Marim, junto ao moinho de maré. O animal não apresentava qualquer lesão externa que nos permitisse concluir acerca da causa de morte, contudo, a análise interna revelou alguns indícios que apontavam para uma morte resultante de fatores antropogénicos. A avaliação da condição corporal permitiu concluir que o animal se apresentava magro, sendo o tecido adiposo pouco abundante. No trato digestivo, mais precisamente na extremidade final do estômago, foram encontrados vários fragmentos de plástico de tamanho considerável (relativamente à dimensão do animal), originando uma obstrução na ligação do mesmo com o intestino e impedindo assim a passagem dos alimentos. Apesar de não ser considerada como uma das principais causas de morte para as tartarugas-marinhas analisadas no decorrer do projeto, a deteção de resíduos de plástico nos conteúdos estomacal e intestinal destas espécies é bastante frequente. A interação com o lixo marinho, seja por ingestão, asfixia ou emaranhamento neste tipo de resíduos é um dos principais desafios que estas espécies enfrentam atualmente.

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Tartaruga-verde ingestão de plástico