Na passada semana, dia 28 de agosto, recebemos um alerta notificando a existência de uma baleia-de-barbas à deriva, morta, ao largo de Lagos.
Foram efetuados contactos com algumas entidades, de forma a averiguar a possibilidade de rebocar o animal para terra.
- Além de facultar a análise do animal num estado de decomposição moderada, o reboque deste animal poderia evitar eventuais constrangimentos à navegação.
- Adicionalmente, o "arrojamento controlado" do animal acabaria por prevenir a ocorrência de um arrojamento ocasional numa praia de difícil acesso, o que dificultaria as manobras de remoção.
A informação recolhida acerca de animais detetados mortos, à deriva, fornece dados bastante importantes e complementares ao registo de arrojamentos:
- A existência de um registo fotográfico pode auxilar na determinação da espécie e do sexo, na estimação do tamanho do animal, entre outros.
- Em casos específicos conseguimos ainda especular acerca da causa de morte, dadas as características do cadáver.
- Alguns destes animais podem nunca chegar a arrojar, sendo registados numa base de dados para animais "à deriva".
Relativamente ao animal em causa, suspeita-se que devido a condições atmosféricas e oceanográficas se tenha afastado da costa, uma vez que até à data não foi ainda detetado o seu arrojamento.
Contudo, através da informação disponibilizada, suspeita-se que se tratasse de uma baleia-comum (𝐵𝑎𝑙𝑎𝑒𝑛𝑜𝑝𝑡𝑒𝑟𝑎 𝑝ℎ𝑦𝑠𝑎𝑙𝑢𝑠) com um comprimento estimado entre os 14 e os 16m.
Registo fotográfico: Rúben Gregório/ www.5emotionsalgarve.com